A produção está estimada em 152,9 milhões de toneladas, 21,8% superior à safra passada. A melhoria das condições climáticas em dezembro e janeiro nas principais regiões produtoras forneceram um acréscimo de 0,1% sobre a divulgação anterior. Tal acréscimo foi freado pela continuidade de tempo seco no Rio Grande do Sul.
O plantio foi praticamente finalizado, com 99,7% dos campos semeados. A colheita da safra 2022/23 teve seu início em várias regiões do país. O ritmo ainda é lento, com apenas 5,2% da área colhida, atrás dos 11,6% registrados na safra passada. Atrasos no plantio, alongamento do ciclo em virtude de ondas de frio e chuvas frequentes em janeiro foram os fatores que ocasionaram esse atraso.
Apenas no Rio Grande do Sul e no Maranhão restam áreas a serem semeadas.
O Mato Grosso lidera o avanço, com 16% de sua área colhida, mas também atrasado em relação à safra passada. As pendentes têm sido superiores às previstas, porém o excesso de precipitações causa preocupação.
Na maioria das regiões o desenvolvimento das lavouras é considerado, com exceção do Rio Grande do Sul, onde as baixas precipitações registradas nos últimos meses comprometem o potencial produtivo em grande parte do estado. Essa perda produtiva está sendo compensada, em parte, pelas boas produtividades alcançadas em Mato Grosso.
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Referências:
CONAB - COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, Brasília, DF, v. 10, safra 2022/23, n. 5 quinto levantamento, fevereiro de 2023. Disponível em < https://www.conab.gov.br/component/k2/item/download/46405_78484807fbdaed98837e6c8123138972 >. Acesso em: 21 fev. 2023.
CONAB - COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Boletim de Monitoramento Agrícola, Brasília, DF, v. 12, n. 02, fev. 2023. Disponível em < https://www.conab.gov.br/component/k2/item/download/46448_b5167fd7189d1b3c6217104d19ff722a >. Acesso em: 21 fev. 2023.